quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Tanchagem (Plantago major):


A tanchagem é uma PANC (planta alimentícia não convencional) muito apreciada por canários e algumas espécies de pintassilgos, nativa da Europa, tendo acompanhado o explorador europeu ao redor do mundo.

É uma planta muito útil contra a diarreia e para a cicatrização de feridas.
Age como bactericida sobre as vias respiratórias, em casos de infecções, destruindo microrganismos e limpando secreções e dizem ser um ótimo preventivo contra a coccidiose (peito-seco).

Seu uso na alimentação dos pássaros criados em cativeiro pode ser utilizado como um complemento alimentar da mesma forma que são usadas as sementes de gramíneas, frutas, legumes e verduras.
Nesse caso as partes utilizadas como alimento são as suas folhas e sementes.

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Ácaro de Traqueia (Sternostoma tracheacolum):


O Sternostoma tracheacolum, popularmente conhecido como ácaro de traqueia, é um ácaro que acomete várias espécies de pássaros, sendo um dos responsáveis por muitas dores de cabeça e desgosto de criadores amadoristas e comerciais que criam pássaros canoros ou ornamentais.

Este ácaro é facilmente observável, pois o seu aparelho digestivo possui coloração escura (pela presença de sangue do qual se alimenta). O parasita desenvolve-se principalmente dentro do bico afetando vias aéreas, com o tempo os ácaros migram para a traqueia, o que torna a situação mais grave. Acomete também os sacos aéreos, brônquios e parênquima pulmonar.

A transmissão do ácaro de traqueia ocorre principalmente em ninhos onde há regurgitação das pássaros durante o trato dos filhotes. Os adultos geralmente se contaminam através de água contaminada, alimentos, correntes de ar mal distribuídas ou mesmo por espirros de pássaros parasitados, também ocorre transmissão em exposições, torneios através da introdução de novos pássaros no criatório, ou a partir do contato com pássaros livres que tenham acesso aos mantidos no cativeiro.

Pássaros parasitados por ácaros de traqueia apresentam incomodo e começam a esfregar o bico nos poleiros e grades, deixam de cantar, mas comem e bebem água normalmente. Quando os ácaros migram para a traqueia a ave manifesta um mal estar permanente por dificuldades respiratórias, dorme embolada, passa a comer menos que o normal e suas fezes tornam-se líquidas e esbranquiçadas. Ao atingir os pulmões, pode-se ouvir um ruído semelhante a um assovio, principalmente à noite. O pássaro respira com muita dificuldade, mantém o bico aberto e apresenta tosse. Em alguns casos, pode esfregar a região da traqueia nos poleiros, podendo ocasionar queda de penas nesta região. Como o pássaro apresenta dificuldade em alimentar-se, o mesmo tende a ficar debilitado, facilitando o aparecimento de doenças oportunistas, o que contribui para o agravamento de seu estado de saúde.

Como o Sternostoma tracheacolum é um ácaro escuro e pequeno o diagnóstico é feito a partir da trans-iluminação da traqueia, este teste consiste em, num ambiente escuro, incidir uma fonte de luz no pescoço do pássaro. Com isso, podem-se observar pequenos pontos negros, correspondentes ao aparelho digestivo do ácaro, dispersos ao longo da traqueia do animal.

Laboratorialmente, os ácaros podem ser vistos através de exame de fezes ou necropsia, onde os ácaros são vistos em sacos aéreos, pulmões e traqueia. O diagnóstico é presuntivo nos sintomas, epidemiologia e resposta ao tratamento. Assim que os sinais clínicos de ácaros de traqueia começarem a aparecer, os pássaros parasitados devem ser isoladas do plantel imediatamente.

Traqueia com múltiplos pontos enegrecidos de aproximadamente 1mm (setas).

Sacos aéreos torácicos com múltiplas áreas enegrecidas (setas).

Sternostoma tracheacolum em exame microscópico direto (vista ventral) gnatossoma
(g), escudos ventrais (ev), pernas robustas (p).

Traqueia com desprendimento do epitélio superficial (seta vermelha), fibrose da submucosa
(asterisco) e metaplasia óssea da cartilagem traqueal (seta preta) com seção longitudinal do ácaro no lúmen.

Maior aumento do ácaro evidenciando gnatossoma (g), feixes de músculo estriado (m), interior do idiossomo com coleções de hemácias nucleadas do pássaro (h) e vários aglomerados de pigmento acastanhado (pi).

Saco aéreo com necrose caseosa e coleções de material amarelo-acastanhado relativamente refringente (asterisco) circundado por infiltrado inflamatório de macrófagos e células gigantes multinucleadas (seta).

O tratamento a base de Ivermectina associado a polivitamínicos tem demonstrado resultados satisfatórios, lembrando sempre que, a dosagem e o modo de administração devem ser prescritos pelo médico veterinário, pois a Ivermectina é um produto tóxico, forte e quando mal utilizado pode esterilizar os pássaros ou até mesmo causar sua morte.

As formas de se evitar este transtorno em nossa criação devem incluir quarentena de novos exemplares, e de pássaros que participaram de torneios ou exposições, um bom manejo higiênico no criadouro, limpando e desinfetando os viveiros com certa regularidade, deve-se ainda desinfetar os ninhos e viveiros depois de cada criação, utilizar comedouros fechados de modo que os pássaros não defequem em sua comida, proporcionar boa ventilação e renovação do ar, mas sem correntes de ar passando diretamente pelas gaiolas, pois, essas correntes podem carrear ácaros e outros agentes infecciosos.

Evitar o contato com outros tipos de pássaros ou aves, como pardais, pombos, galinhas, entre outros. Além das medidas de higiene e manejo, podemos adotar como medida preventiva a administração de três a cinco gotas de vinagre de maçã na água de banho, ajudando a manter nossos pássaros afastados dos ácaros.

É de extrema importância termos cuidado com a sanidade e manejo dos nossos criadouros, pois descuidos com manejo e higiene pode determinar o sucesso da criação. É aconselhado aos criadores que sempre procurem orientação de um médico veterinário, pois a utilização de medicamentos errados pode ocasionar grandes prejuízos.

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Garibaldi (Chrysomus ruficapillus):


DISTRIBUIÇÃO:
América do Sul.

ALIMENTAÇÃO:
Diariamente: mistura de sementes (silvestres), ração granulada (pássaro preto), areia e osso de siba.
x2 vezes na semana: gramíneas, PANCS, frutas, legumes ou verduras.
x1 vez na semana: farinhada de ovo ou alimento-vivo.

segunda-feira, 30 de abril de 2018

Canário Girassol (Serinus sulphuratus):


DISTRIBUIÇÃO:
África.

ALIMENTAÇÃO:
Diariamente: mistura de sementes (canário), ração extrusada (canário), areia e osso de siba.
x2 vezes na semana: gramíneas, PANCS, frutas, legumes ou verduras.
x1 vez na semana: farinhada de ovo.

Bispo de Coroa Vermelha (Euplectes hordeaceus):


DISTRIBUIÇÃO:
África.

ALIMENTAÇÃO:
Diariamente: mistura de sementes (exóticos), ração extrusada (exóticos), areia e osso de siba.
x2 vezes na semana: gramíneas, PANCS, frutas, legumes ou verduras.
x1 vez na semana: farinhada de ovo.

Viúva Azul (Vidua chalybeata):


DISTRIBUIÇÃO:
África.

ALIMENTAÇÃO:
Diariamente: mistura de sementes (exóticos), ração extrusada (exóticos), areia e osso de siba.
x2 vezes na semana: gramíneas, PANCS, frutas, legumes ou verduras.
x1 vez na semana: farinhada de ovo.

terça-feira, 24 de abril de 2018

Olivinha de Colar Branco (Nesocharis ansorgei):


DISTRIBUIÇÃO:
África.

ALIMENTAÇÃO:
Diariamente: mistura de sementes (exóticos), ração extrusada (exóticos), areia e osso de siba.
x2 vezes na semana: gramíneas, PANCS, frutas, legumes ou verduras.
x1 vez na semana: farinhada de ovo ou alimento-vivo.

Pintadinho de Peito Rosado (Hypargos margaritatus):


DISTRIBUIÇÃO:
África.

ALIMENTAÇÃO:
Diariamente: mistura de sementes (exóticos), ração extrusada (exóticos), areia e osso de siba.
x2 vezes na semana: gramíneas, PANCS, frutas, legumes ou verduras.
x1 vez na semana: farinhada de ovo ou alimento-vivo.

Bico de Lacre de Cabeça Preta (Estrilda atricapilla):


DISTRIBUIÇÃO:
África.

ALIMENTAÇÃO:
Diariamente: mistura de sementes (exóticos), ração extrusada (exóticos), areia e osso de siba.
x2 vezes na semana: gramíneas, PANCS, frutas, legumes ou verduras.
x1 vez na semana: farinhada de ovo ou alimento-vivo.

Diamante Papagaio Real (Erythrura regia):


DISTRIBUIÇÃO:
Oceania.

ALIMENTAÇÃO:
Diariamente: mistura de sementes (exóticos), ração extrusada (exóticos), areia e osso de siba.
x2 vezes na semana: gramíneas, PANCS, frutas, legumes ou verduras.
x1 vez na semana: farinhada de ovo ou alimento-vivo.

Citrino Africano (Serinus citrinelloides):


DISTRIBUIÇÃO:
África.

ALIMENTAÇÃO:
Diariamente: mistura de sementes (canário), ração extrusada (canário), areia e osso de siba.
x2 vezes na semana: gramíneas, PANCS, frutas, legumes ou verduras.
x1 vez na semana: farinhada de ovo.

Asa Carmim Cinzenta (Cryptospiza jacksoni):


DISTRIBUIÇÃO:
África.

ALIMENTAÇÃO:
Diariamente: mistura de sementes (exóticos), ração extrusada (exóticos), areia e osso de siba.
x2 vezes na semana: gramíneas, PANCS, frutas, legumes ou verduras.
x1 vez na semana: farinhada de ovo ou alimento-vivo.

Tecelão de Bico Vermelho (Quelea quelea):


DISTRIBUIÇÃO:
África.

ALIMENTAÇÃO:
Diariamente: mistura de sementes (exóticos), ração extrusada (exóticos), areia e osso de siba.
x2 vezes na semana: gramíneas, PANCS, frutas, legumes ou verduras.
x1 vez na semana: farinhada de ovo.

Tecelão Preto (Ploceus castaneofuscus):


DISTRIBUIÇÃO:
África.

ALIMENTAÇÃO:
Diariamente: mistura de sementes (exóticos), ração extrusada (exóticos), areia e osso de siba.
x2 vezes na semana: gramíneas, PANCS, frutas, legumes ou verduras.
x1 vez na semana: farinhada de ovo.

Capuchinho de Capuz Branco (Lonchura ferruginosa):


DISTRIBUIÇÃO:
Ásia.

ALIMENTAÇÃO:
Diariamente: mistura de sementes (exóticos), ração extrusada (exóticos), areia e osso de siba.
x2 vezes na semana: gramíneas, PANCS, frutas, legumes ou verduras.
x1 vez na semana: farinhada de ovo ou alimento-vivo.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Campainha Azul (Porphyrospiza caerulescens):


DISTRIBUIÇÃO:
América do Sul.

ALIMENTAÇÃO:
Diariamente: mistura de sementes (silvestres), ração granulada (silvestres), areia e osso de siba.
x2 vezes na semana: gramíneas, PANCS, frutas, legumes ou verduras.
x1 vez na semana: farinhada de ovo ou alimento-vivo.

Farinhada (Reprodução):


Ingredientes:
500g de Fubá Grosso (Milho)
500g de Ração de Codorna (Postura)

Modo de Preparo:
Misture tudo.

Indicada para qualquer pássaro granívoro durante o período reprodutivo.

Diuca (Hedyglossa diuca):


DISTRIBUIÇÃO:
América do Sul.

ALIMENTAÇÃO:
Diariamente: mistura de sementes (exóticos), ração extrusada (exóticos), areia, osso de siba.
x2 vezes na semana: gramíneas, PANCS, frutas, legumes ou verduras.
x1 vez na semana: farinhada de ovo.

Mineirinho (Charitospiza eucosma):


DISTRIBUIÇÃO:
América do Sul.

ALIMENTAÇÃO:
Diariamente: mistura de sementes (silvestres), ração granulada (silvestres), areia, osso de siba.
x2 vezes na semana: gramíneas, PANCS, frutas, legumes ou verduras.
x1 vez na semana: farinhada de ovo ou alimento-vivo.

Negrinho do Mato (Amaurospiza moesta):


DISTRIBUIÇÃO:
América do Sul.

ALIMENTAÇÃO:
Diariamente: mistura de sementes (silvestres), ração extrusada (curió), areia, osso de siba.
x2 vezes na semana: gramíneas, PANCS, frutas, legumes ou verduras.
x1 vez na semana: farinhada de ovo ou alimento-vivo.

Caboclinho de Papo Escuro (Sporophila ruficollis):


DISTRIBUIÇÃO:
América do Sul.

ALIMENTAÇÃO:
Diariamente: mistura de sementes (silvestres), ração extrusada (coleiro), areia e osso de siba.
x2 vezes na semana: gramíneas, PANCS, frutas, legumes ou verduras.
x1 vez na semana: farinhada de ovo ou alimento-vivo.

Cigarra Bambu (Haplospiza unicolor):


DISTRIBUIÇÃO:
América do Sul.

ALIMENTAÇÃO:
Diariamente: mistura de sementes (silvestres), ração granulada (silvestres), areia, osso de siba.
x2 vezes na semana: gramíneas, PANCS, frutas, legumes ou verduras.
x1 vez na semana: farinhada de ovo ou alimento-vivo.

Canário Asiático (Serinus pusillus):


DISTRIBUIÇÃO:
Ásia.

ALIMENTAÇÃO:
Diariamente: mistura de sementes (canário), ração extrusada (canário), areia, osso de siba.
x2 vezes na semana: gramíneas, PANCS, frutas, legumes ou verduras.
x1 vez na semana: farinhada de ovo.

Freirinha de Dorso Vermelho (Lonchura nigriceps):


DISTRIBUIÇÃO:
África.

ALIMENTAÇÃO:
Diariamente: mistura de sementes (exóticos), ração extrusada (exóticos), areia, osso de siba.
x2 vezes na semana: gramíneas, PANCS, frutas, legumes ou verduras.
x1 vez na semana: farinhada de ovo ou alimento-vivo.

domingo, 22 de abril de 2018

A Importância da Areia:


A digestão dos pássaros começa na moela. Lá a contração dos músculos acaba esmagando os alimentos que são ingeridos. A areia para pássaros funciona como se fossem verdadeiros dentes. Ela irá triturar os alimentos em pedaços minúsculos, extraindo todas as vitaminas e proteínas presentes.

Cuidados ao oferecer areia:
Alguns cuidados devem ser tomados na hora de oferecer areia para os pássaros. Não podemos pegar qualquer areia na rua e servir para nossos pássaros. Existem grandes chances desta areia estar contaminada com diversas bactérias e outros agentes nocivos. Isso poderá causar a morte do pássaro.

Existem diversos produtos prontos no mercado, sendo um dos mais comuns o grit. Ele consiste em uma mistura de areia, carvão ativado moído e farinha de ostras. A areia ou grit devem ficar sempre a disposição na gaiola dos pássaros, mas não tem necessidade de ser em grandes quantidades.

Preparando areia em casa:
Podemos fazer em casa nossa própria areia, para isso pegue um pouco de areia de construção e lave bem em água corrente, depois deixe a areia por alguns minutos no forno bem quente. Caso queira, pegue cascas de ovos, lave-as e leve-as ao forno também. Tome cuidado para não queimá-las, Por fim, triture-as um pouco no liquidificador, sem deixar virar pó. Misture a sua areia com esta casca de ovo e você terá um ótimo suplemento mineral para os seus pássaros.

Muitos criadores de pássaros que fornecem sementes sem casca estão diminuindo o uso da areia no manejo dos pássaros. Eles afirmam que as sementes sem casca já são suficiente para os pássaros conseguirem fazer a digestão do alimento. Esse ainda é um ponto controverso e que não há uma resposta correta. Se você deixar a areia na gaiola, boa parte dos pássaros irão comer, então eles possivelmente acham útil.

Sementes Germinadas:


O que é germinação?
Chamamos de germinação o início do processo de brotação da semente onde, sob condições adequadas, uma nova planta será formada.

Todas as sementes em bom estado podem ser germinadas, desde que submetidas a condições adequadas de temperatura e umidade. As condições para a germinação variam de semente para semente.

Na germinação a semente depende de nutrientes externos e se utilizará de seus próprios recursos para formar uma nova planta. A partir deste ponto a raiz formada vai buscar recursos externos para continuar o seu desenvolvimento.

No início do processo de germinação todos os recursos da semente são concentrados no broto que se forma, de modo a gerar uma nova vida forte e resistente. Neste exato momento, a semente germinada concentrará todos os nutrientes, transformando-se em uma das melhores fontes de alimento disponíveis na natureza.

Vantagens das sementes germinadas:
As sementes germinadas são macias, altamente digestíveis, palatáveis e muito nutritivas. São especiais para os filhotes de nossos pássaros que, assim que separados dos pais têm dificuldades de quebrar as sementes, com cascas bem mais duras.

São tenras, fazendo com que os filhotes se alimentem mais e iniciem mais cedo a ingestão de sementes, essenciais ao seu pleno desenvolvimento. Tornam-dos independentes mais cedo, reduzindo o índice de mortes após a separação dos pais. 

Apresentam alta digestibilidade, sendo muito ricas em vitaminas, carboidratos e proteínas. Quando germinadas por período um pouco maior são importante fonte de alimento verde, com suas vitaminas e carotenoides, que podem ajudar na formação de algumas variedades de lipocromo.

São muito palatáveis e atrativas para os pássaros, aumentando o apetite, melhorando a diversidade de sua alimentação, proporcionando desta forma mais saúde para a criação. Com a germinação das sementes há uma multiplicação da quantidade de alimentos oferecidos, reduzindo-se assim seu custo. 

Por exemplo, 100g de sementes podem se transformar em alguns dias em 200g ou mais de alimento de excelente qualidade a ser oferecido aos pássaros. Um grande número de criadores utiliza sementes germinadas para alimentar seus pássaros. Alguns afirmam que as sementes germinadas são tão importantes quanto a farinhada de ovo durante a criação.

Que sementes devo germinar?
As sementes mais utilizadas para germinação são:

Colza, nabão, níger, perila e trigo mourisco. 

Outras sementes podem ser tentadas e a germinação vai depender do estado da semente, bem como das condições climáticas do ambiente de germinação. As sementes devem ser germinadas separadamente, não sendo recomendado germinar uma mistura, visto que o tempo de germinação varia de semente para semente. 
As sementes antes do processo de germinação têm as seguintes composições:

Semente / Proteína / Carboidratos / Lipídeos

Colza / 19,6 % / 18,0 % / 45,0 %

Nabão / 20,7 % / 5,7 % / 40,2 % 

Níger / 23,0 % / 17,0 % / 40,0 % 

Perila / 22,6 % / 10,6 %  / 43,2 % 

Durante a germinação, as sementes se utilizam dos lipídeos disponíveis, transformando-os em energia para gerar o broto, concentrando proteína.

Como germinar as sementes:
Provocar a germinação das sementes é muito fácil. Basta deixá-las de molho durante 24 horas e depois mantê-las úmidas até que germinem, o que dependendo do tipo de semente pode variar de 48 a 72 horas.
No primeiro estágio, durante as primeiras 24 horas é importante manter as sementes imersas em água limpa, acrescida de um anti-fúngico (água sanitária), trocando-se a água algumas vezes ao longo do dia (pelo menos três vezes), para eliminar os riscos de fungos ou fermentação das sementes. Após esta etapa, devemos lavar rigorosamente as sementes para eliminar os resíduos do produto adicionado ‘a água, e deixá-las em repouso em uma peneira coberta por um pano úmido, de modo a manter a umidade ao longo do dia. O pano deverá ser molhado algumas vezes de modo que fique sempre úmido. 
A partir daí basta manter a umidade e aguardar que a sementes germinem, quando aparecem pequenos brotos. Quando os brotos atingirem o ponto desejado, novamente após vigorosa lavagem com água limpa, deverão ser servidas aos pássaros. Dependendo da semente e da temperatura do ambiente, este tempo pode variar um pouco. Quanto mais tempo de germinação, mais matéria verde se obtém e menor o teor de proteína da semente germinada. A decisão de quando as sementes devem ser servidas aos pássaros depende do criador e deve ser tomada em função das necessidades de alimentação da criação e da aceitação pelos pássaros.

Riscos da germinação:
A germinação, se não tratada adequadamente, apresenta riscos de contaminação por fungos e de fermentação das sementes, conforme comentado acima, altamente prejudicial aos pássaros. A água utilizada na primeira etapa do processo deverá ser trocada pelo menos três vezes durante o dia, e deverá conter um anti-fúngico (água sanitária, cloro, etc). Com isso praticamente se eliminará a possibilidade de formação de fungos, mantendo as sementes saudáveis. O rigor na lavagem é MUITO IMPORTANTE em todas as etapas do processo de modo a reduzir os riscos e garantir a qualidade das sementes germinadas.

Conclusão:
A inclusão de sementes germinadas na criação de pássaros diversifica a alimentação e melhora os resultados quantitativos da criação. Diminui mortes prematuras de filhotes após a separação dos pais, contribui para a formação de filhotes mais fortes, reduz o custo final de alimentação e proporciona mais saúde para a criação.

Farinhada de Ovo (Lonchura):


Ingredientes:
1 Colher de Sopa de Farinha de Soja
1 Colher de Sopa de Gérmen de Trigo
1 Colher e 1/2 de Sopa de Neston
1 Ovo Cozido

Modo de Preparo:
Misture tudo.

Indicada para qualquer pássaro do gênero Lonchura durante a criação.

sábado, 21 de abril de 2018

Maracachão d'Asa Dourada (Pytilia afra):


DISTRIBUIÇÃO:
África.

ALIMENTAÇÃO:
Diariamente: mistura de sementes (exóticos), ração extrusada (exóticos), areia e osso de siba.
x2 vezes na semana: gramíneas, PANCS, frutas, legumes ou verduras.
x1 vez na semana: farinhada de ovo ou alimento-vivo.

Freirinha de Bico Azul (Lonchura bicolor):


DISTRIBUIÇÃO:
África.

ALIMENTAÇÃO:
Diariamente: mistura de sementes (exóticos), ração extrusada (exóticos), areia e osso de siba.
x2 vezes na semana: gramíneas, PANCS, frutas, legumes ou verduras.
x1 vez na semana: farinhada de ovo ou alimento-vivo.

Donacole Pictorella (Heteromunia pectoralis):


DISTRIBUIÇÃO:
Oceania.

ALIMENTAÇÃO:
Diariamente: mistura de sementes (exóticos), ração extrusada (exóticos), areia e osso de siba.
x2 vezes na semana: gramíneas, PANCS, frutas, legumes ou verduras.
x1 vez na semana: farinhada de ovo ou alimento-vivo.

Canário de Barriga Amarela (Serinus flaviventris):


DISTRIBUIÇÃO:
África.

ALIMENTAÇÃO:
Diariamente: mistura de sementes (canário), ração extrusada (canário), areia e osso de siba.
x2 vezes na semana: gramíneas, PANCS, frutas, legumes ou verduras.
x1 vez na semana: farinhada de ovo.

Azulão da Amazônia (Cyanoloxia rothschildii):


DISTRIBUIÇÃO:
América do Sul.

ALIMENTAÇÃO:
Diariamente: mistura de sementes (silvestres), ração extrusada (curió), areia e osso de siba.
x2 vezes na semana: gramíneas, PANCS, frutas, legumes ou verduras.
x1 vez na semana: farinhada de ovo ou alimento-vivo.

Dom-Fafe Cubano (Melopyrrha nigra):


DISTRIBUIÇÃO:
América do Norte.

ALIMENTAÇÃO:
Diariamente: mistura de sementes (exóticos), ração extrusada (exóticos), areia e osso de siba.
x2 vezes na semana: gramíneas, PANCS, frutas, legumes ou verduras.
x1 vez na semana: farinhada de ovo.

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Canário Alario (Serinus alario):


DISTRIBUIÇÃO:
África.

ALIMENTAÇÃO:
Diariamente: mistura de sementes (canário), ração extrusada (canário), areia e osso de siba.
x2 vezes na semana: gramíneas, PANCS, frutas, legumes ou verduras.
x1 vez na semana: farinhada de ovo.